Polo Floresta dos Guarás – MA

Ainda em fase de estruturação, o Polo da Floresta dos Guarás fica na parte amazônica do Maranhão, no litoral ocidental do Estado. Incluído como Polo eco turístico por excelência, envolve os municípios de Cedral, Mirinzal, Cururupu, Guimarães e Porto Rico do Maranhão, entre outros. Seu nome deve-se à bela ave de plumagem vermelha, comum na região.Atualmente o governo do Maranhão trabalha para garantir a infraestrutura necessária ao desenvolvimento do turismo na região. O lugar, que conta com incríveis atrativos naturais e culturais, destaca-se como um santuário ecológico, formado por baías e estuários onde os rios deságuam em meio a manguezais. Fauna e flora abundantes, florestas, praias desertas e ilhas poderão, em breve, ser visitadas com segurança e tranquilidade.

 

Entre os maiores atrativos turísticos deste Polo, está a Ilha dos Lençóis, em Cururupu. Inteiramente formada de areia, apresenta cenários deslumbrantes; e uma lenda, a do Touro Encantado, torna tudo ainda mais enigmático e sedutor. Segundo a crença popular, o Rei de Portugal Dom Sebastião, que desapareceu na luta popular contra os mouros, vive ali na forma de um touro encantado.

 

 

Outros atrativos: Praias de Caçacueira, São Lucas e Mangunça; Parcel de Manuel Luís, um banco de corais ao alcance apenas de mergulhadores profissionais; estaleiros, onde os mestres constroem embarcações típicas do Maranhão, inteiramente artesanais; pássaros como guarás, garças, colhereiros e marrecos.

 

Para visitar

 

A faixa litorânea maranhense compreendida entre o município de Alcântara e a divisa com o Estado do Pará foi ocupada primitivamente pelos índios tupinambás. Os primeiros civilizados que ali estiveram, foram os franceses, no ano de 1613, em viagem de reconhecimento e, consequentemente de perseguição aos índios. Em 1619 foram os portugueses que, chefiados por Bento Maciel Parente, prosseguiram com mais crueldade o combate aos primitivos habitantes, ocasionando o desaparecimento da taba tupinambá estabelecida no território que atualmente constitui o Município de Cururupu. No processo de colonização empreendido pela coroa lusitana, as terras que se estendiam desde a ponta Saissota, em Guimarães, até as margens do rio Turiaçu, foram doadas a um português, cujos herdeiros subdividiram-nas através de vendas. Os primeiros habitantes procederam do vizinho Município de Guimarães.

 

 

Instalaram inúmeras fazendas, onde cultivaram principalmente arroz, mandioca e cana. Nos engenhos, desenvolveram o fabrico do açúcar e da farinha de mandioca, utilizando, para os serviços pesados da lavoura, os escravos africanos trazidos da costa do Douro e Daomé(Guiné). Os negros foram de vital importância para o povoamento do Município, pois constituíram famílias, dando origem a povoações.

 

Com a finalidade de desvendar a origem deste nome, muitas investigações têm sido realizadas, existindo, portanto, dois significados bem distintos para a palavra Cururupu. O primeiro, trata-se de uma conhecida lenda bastante pitoresca que diz ter o referido nome nascido da junção de “Cururu”, apelido do cacique Cabelo de Velha, com “pu”, som da arma que o matou, daí Cururupu; no segundo, Cururu na língua indígena tupinambá significa: “sapo grande”. Na língua portuguesa diz-se assim: o sapo coaxa(canta). Na língua indígena diz-se: “o cururu pu”. Sendo assim, Cururupu significa: “sapo grande cantando ou cantiga de sapo grande”.

 

 

Devido aos fortes vestígios deixados pela tribo, o povoado inicialmente ficou conhecido como o 3º Distrito de Cabelo de Velha. O nome foi mudado através da Lei Provincial nº.120, 03 de outubro de 1841, passando a chamar-se Vila de Cururupu, com sede no Porto de São João e tendo como patrimônio meia légua de terras e algumas ilhas. Em 02 de agosto de 1842, a Vila foi elevada à categoria de Município.

 

Municípios que compõem o Polo Floresta dosa Guarás:

APICUM-AÇU

CEDRAL

CURURUPU

GUIMARÃES

MIRINZAL

PORTO RICO DO MARANHÃO

SERRANO DO MARANHÃO

BEQUIMÃO

CENTRAL DO MARANHÃO