TERESINA – PIAUÍ

 

Primeira capital planejada do Brasil, ainda durante o reinado de D. Pedro II, Teresina completou neste mês de agosto, 168 anos de fundação. Situada a cerca de 360 quilômetros do litoral piauiense, Teresina abriga avenidas entremeadas de árvores, motivo pelo qual o já finado escritor Coelho Neto a batizou de ‘Cidade Verde’.

 

Atrativos de natureza, por sinal, constituem alguns dos principais pontos turísticos do município. Um deles, o Parque do Encontro das Águas, forma o cenário onde os rios Parnaíba e Poti se unem e rumam juntos ao Oceano Atlântico, permitindo ainda provar a culinária regional. Também guarda um monumento que ilustra uma famosa figura do folclore local, o ‘Cabeça de Cuia’.

 

 

Outras opções do gênero são o Parque Estação da Cidadania, dotado de anfiteatro, pista de skate e um grande espelho d’água; e o Parque Potycabana, lugar ideal para praticar atividades esportivas, com espaço de caminhada, ciclovia, praça de alimentação, banheiros e vestuários – tudo em meio a muito verde e acessível a pessoas com deficiência.

 

 

O visitante da capital piauiense também tem a chance de contemplar a bela vista do Mirante da Ponte Estaiada, além de conferir o visual da Ponte Metálica João Luís Ferreira e passear por ícones locais, a exemplo da Igreja São Benedito, do Museu do Piauí, do Museu de Arte Sacra Dom Paulo Libório, do Theatro 4 de Setembro e da Praça Pedro II.

 

 

No quesito artesanato, a Central do Mestre Dezinho, parte integrante do complexo cultural do Centro da cidade, reúne várias lojas, que comercializam produtos confeccionados à base de fibras, como couro e talos de buriti. A área, outrora sede da Policia Militar no passado, homenageia um dos mais célebres artesãos do Piauí, o Dezinho de Valença, falecido no ano 2000.

 

 

 

CURIOSIDADE – A lenda do ‘Cabeça de Cuia’ se refere a um pobre garoto chamado Crispim, que morava às margens do rio Parnaíba e, revoltado com a falta de carne em uma sopa feita pela mãe, jogou um osso na genitora e a matou. Antes de falecer, ela o teria amaldiçoado a vagar nas águas com uma grande cabeça de cuia, curando-se apenas se devorasse sete virgens de nome Maria.

 

 

Crispim enlouqueceu e, numa mistura de medo e ódio, correu para o rio e se afogou. Seu corpo nunca foi encontrado, e até hoje pessoas mais antigas proíbem filhas virgens de nome Maria de lavar roupa ou se banhar nas épocas de cheia do rio. Alguns moradores da região também acreditam que o ‘Cabeça de Cuia’ assassina frequentadores e tenta virar embarcações.

 

 

Teresina começou a ser povoada no século XVII pelo bandeirante Domingos Jorge Velho, que estabeleceu uma feitoria na região. Em 1797, houve a construção da Igreja de Nossa Senhora do Amparo, e a fundação da cidade foi oficializada em 1852. Seu nome reverencia a imperatriz Teresa Cristina, que teria intercedido junto a Dom Pedro II no sentido de fazer de Teresina a capital.

 

 

FONTE: MTUR