Festival do Caranguejo agita Aracaju de 3 a 14 de agosto

ZeroUmInforma/Turismo – Patola, unha, casquinha, fritada, arrumadinho, ensopado, caldo, muqueca, pastel, croquete e coxinha. Essas são algumas das delícias feitas com caranguejo, a grande estrela do festival gastronômico dedicado ao crustáceo que acontece em Aracaju (SE) entre os dias 3 e 14 de agosto.

E um passeio de catamarã pelos rios Sergipe e Vaza Barris, que banham Aracaju, revela aos turistas, além da beleza, a importância dos manguezais, ainda preservados, para a capital sergipana. Se no mangue, o caranguejo é um dos crustáceos mais disputados pelos pescadores e catadores de mariscos e crustáceos, em Aracaju ele ganha até uma passarela onde desfila como a iguaria favorita dos sergipanos e turistas que visitam a capital. Aliás, a Passarela do Caranguejo, na orla de Atalaia, é o destino da maioria dos turistas que visitam a cidade e abriga 12 dos 400 restaurantes e botecos onde o caranguejo é o prato principal. O local também é palco do festival gastronômico que pretende ampliar a divulgação dos demais atrativos da capital e interior de Sergipe.

Crédito: Divulgação

Nos três primeiros dias, entre 3 e 5 de agosto, o festival se concentrará na Passarela do Caranguejo, com degustações no tradicional espaço dedicado ao consumo de pratos à base do crustáceo, que será transformado na Arena Gastronômica.  Depois, o evento segue, até 14 de agosto, nos demais estabelecimentos participantes do festival espalhados pela cidade. Além das delícias tradicionais, estão previstas novidades como:  feijoada de caranguejo, mini pizzas, bruschetta, quiche, caranguejo à parmegiana e ravioli. Já o caranguejo típico aracajuano, cozido na água, sal e tempero à gosto, é servido inteiro com salada de vinagrete e pirão feito com o caldo do cozimento do crustáceo. É fundamental um bastão de madeira, próprio para quebrar a carapaça e patas do caranguejo. O sabor é único. A carne de caranguejo tem textura macia e levemente adocicada.

Crédito: Divulgação

O festival engloba gastronomia, cultura, história, educação ambiental, aprendizado, diversão e arte. Uma experiência única, fazendo uma verdadeira homenagem à identificação da culinária local com o crustáceo. Além dos stands dos restaurantes e oficinas gastronômicos, o visitante vai experimentar o evento não somente pelo paladar. Haverá espaço para artesãos; para defesa do mangue, berçário do oceano e habitat natural do caranguejo; e o espaço Kids Carang, para o envolvimento das crianças e famílias com as atividades. O festival contará, também, com uma Unidade Móvel, equipada com cozinha; palco para shows, apresentações culturais e folclóricas voltadas para a estrela da festa. É a culinária agregando valor ao turismo. O visitante, ao mesmo tempo que degusta uma iguaria da culinária regional, vivencia experiências e sensações que o enriquece ao conhecer a cultura, história e valores locais.

CURIOSIDADE

Aracaju foi a segunda capital de Sergipe (1855), planejada e construída onde havia diversos manguezais, áreas inundáveis, canais e trechos do rio Sergipe, ocupados pela cidade. Mesmo com as mudanças no ambiente natural, a paisagem de Aracaju encanta os visitantes. Apesar de ser o menor estado do Brasil, Sergipe conta com 1,17% de sua área coberta por manguezais, o equivalente a 250 quilômetros quadrados. Já o Brasil possui a maior faixa de mangue do planeta com cerca de 25 mil quilômetros quadrados de florestas. O mangue é considerado um complexo ecossistema de transição entre o ambiente terrestre e marinho e um dos mais ricos do planeta, inclusive para a exploração sustentável de atividades turísticas.

PRINCIPAIS ATRAÇÕES DE SERGIPE E ARACAJU 

Prove as delícias do caranguejo de Sergipe e conheça as praias de Atalaia e do Saco; Museu da Gente Sergipana; Palácio Olímpio Campos; Teatro Tobias Barreto; Ponte do Imperador; Oceanário de Aracaju; Foz do São Francisco e Cânion do Xingó; além das cidades históricas, entre elas, São Cristóvão (1590), primeira capital de Sergipe e Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade reconhecido pela UNESCO.

Fonte: Ministério do Turismo