Os ritmos do Brasil musical e folclórico, como o Caruru de Corumbá

Não vão faltar destinos para quem quer percorrer o mapa de um Brasil musical e folclórico. Antepassados de diferentes povos que viveram no país à época da colonização deixaram como herança danças e ritmos que se mesclaram e resultaram em um legado cultural que compõe a identidade do povo brasileiro e pode ser encontrado de norte a sul do país.

 

Além de despertar a vontade de dançar e conhecer um pouco mais sobre a história desses ritmos, o turismo que envolve a música é uma das formas de movimentar a economia, gerar empregos, trazer mais conhecimento aos cidadãos e manter as tradições brasileiras.

 

Nesse sentido, “dançar conforme a música” é sinônimo de vivenciar uma experiência positiva e inesquecível. Abaixo, estão alguns dos ritmos que embalam os festejos das regiões brasileiras e que esperam a visita dos turistas. É importante ressaltar que, além das danças e estilos musicais citados, existem outros para serem apreciados.

 

Depois de descobrir os encantos dos sons do Brasil, o turista pode acessar as redes sociais do MTur (Facebook, Instagram e Twitter) e contar como foi a experiência. Boa viagem!

 

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Passista de Frevo. Crédito: Embratur

Nordeste

 

Quem viaja para um dos nove estados do Nordeste vai curtir uma mistura de ritmos tocados em festas, datas comemorativas e eventos. Comece a viagem musical ao som do Frevo, busque um parceiro (a) para encontrar o passo perfeito no Forró e depois aproveite para pular carnaval ao som do Axé. Tem mais!  Que tal aprender sobre a história de Luiz Gonzaga no Cais do Sertão e se divertir ao som do seu Baião, além de se encantar com as características do Coco, Xaxado e tantos outros ritmos regionais? Em São Luís, os amantes do Reggae podem conhecer um pouco da história do estilo musical no primeiro museu do Reggae fora da Jamaica.

 

 

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Festival do Boi em Parintins (AM). Crédito: Embratur

Norte

 

Vem dançar ou curtir as apresentações de Carimbó, Lundu, Congo, Bumba Meu Boi e Marujada!  Nos sete estados do Norte, a cultura dos africanos, misturada com tradições indígenas e um toque de traços europeus, trouxe uma festa alegre, colorida e folclórica para quem visita a região. Saias rodadas, flores, palmas e sensualidade marcam alguns desses ritmos. Os instrumentos também fazem parte dos shows e mostram que essa mistura de tradições deu certo: do banjo ao clarinete, do tambor ao violino, as sonoridades dos ritmos do Norte são únicas e marcantes.

 

 

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Apresentação de Cururu, em Corumbá (MS). Crédito: Gustavo Messina/ Mtur

 

Centro-Oeste 

 

A diversidade dos quatro estados do Centro-Oeste vai agradar quem quer conhecer vários estilos. Por lá, o turista encontra letras românticas e de “sofrência” no Sertanejo, aproveita um bom show de Rock, e vive a tradição da viola e do sapateado, na Catira. Apresentações de cunho religioso também fazem parte da cultura do Centro-Oeste. Ao som do cocho, repentistas e dançarinos demonstram alegria e devoção com os ritmos Siriri e Cururu.

 

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Samba. Crédito: Embratur

Sudeste

 

Um pouco mais abaixo do mapa, a região Sudeste traz para o turista ritmos mundialmente conhecidos e que marcaram gerações. É o caso do Samba, considerado traço da identidade brasileira, e da Bossa Nova, um dos movimentos mais influentes da música popular. Quem também tem colocado o país em destaque internacional é o Funk Carioca, apreciado principalmente pelas novas gerações. Outro ritmo difundido no Sudeste é o Jongo (ou Caxambu), que é considerado um dos precursores do samba e consiste em uma dança de roda entre casais.

 

 

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Fandango ou Vaneira são ritmos dançados em pares. Crédito: Embratur

Sul  

 

As tradições dos três estados do Sul não podem ficar de fora do roteiro quando o assunto é música. Apreciar um churrasco com chimarrão, assistindo ou dançando um Fandango, ritmo trazido pelos europeus, é requisito para quem quer conhecer a riqueza dos bailes dessa região. Experimentar os passos “dois para lá, dois para cá”, com diferentes níveis de dificuldade, da Vaneira, Vaneirinha ou Vaneirão, vai fazer com que o turista ganhe desenvoltura na hora da dança. Para finalizar, que tal desafiar uma oponente no sapateado com a ritmo Chula?

 

 

Fonte: Agência de Notícias do Turismo